“Para mim o “playback” é defraudar o público. Sobretudo, quando a actividade é remunerada, então é preciso algum respeito pelas pessoas. Porque sendo assim, eu não preciso cantar, não preciso esforço nenhum. Basta chamar alguém, ou pode ser até voz de alguém, vou fazendo mímica e o trabalho está feito”, começou por dizer o artista.
Em conversa com a Platinaline, o músico considerou que cantar ao vivo é uma questão de respeito aos consumidores. O cantor foi ainda mais longe ao dizer que desta forma estaria a ajudar outros músicos como instrumentistas, guitarristas e baixistas, pois todo mundo precisa sair a ganhar.
Questionado se o assunto rebatido mostra a clara exigência do público actualmente, o cantor respondeu:
“Eu penso que a exigência deve partir do próprio artista. Acho que quanto mais fizermos concertos, isso fará com que as pessoas possam testemunhar como o concerto ao vivo é mais cativante, como leva a interação mais profunda entre o artista e o público”.