Angolanos repudiam comportamento violento de estudante contra colega

No vídeo, é possível ver a estudante do Colégio de Benguela, na sala de aula uniformizada a inclinar-se com as mãos para cima e de seguida a agredir a colega enquanto dizia já ter avisado a mesma para não falar nada relacionado a si, se não, iria estragá-la a cara.
Nas redes sociais, internautas de vários pontos da cidade capital e não só, mostram-se indignados e revoltados com o comportamento da menina.
“Como mãe indignada eu arrastaria essa menina pelos postiços, e não seria chapadas na cara, seria ripa da cara para acordar para vida, crianças com tal comportamento não merecem ser tratadas como tal, devem ser tratadas igual opressor e meliante, uma boa surra, cadeia e indenização, a pessoa que filmou idem, e as que aparecem no vídeo sem fazerem nada também deviam receber punição, assim saberiam o significado de quem cala consente. Os pais da mesma deviam responder por isso por não saberem educar e deixarem a solta um monstro um perigo como esse para a sociedade. Repito: se fosse com a filha minha eu ia lhe pisar muito, se preciso estaria em cárcere privado só a apanhar, para saber que as crianças indefesas têm pais que as protegem feito malucos”, disse uma internauta.
Num outro comentário, um internauta lamentou a atitude da estudante, tendo outro reforçado que é ainda mais lamentável ver o tipo de educação que a geração actual tem vindo a receber, e que é triste ver meninas, a estudarem em melhores colégios e terem comportamento do género.
“É revoltante a agressão e o facto de terem filmado e ninguém tentou de alguma forma intervir para que a agressão não continuasse… olhem o tipo de educação que estamos a dar a esta geração meu Deus! Eu só consigo imaginar o impacto psicológico que esta ação ‘criminosa’ terá na agredida (criminosa sim, porque isso não é brincadeira de criança para fingirmos que está tudo bem e seguirmos em frente”, lamentou, tendo acrescentado “Que a direcção do Colégio de Benguela se pronuncie. Nenhum pai coloca seu filho numa instituição de ensino seja privada ou pública, para ser alvo de tamanhas atrocidades. Isso vai além de uma briga de crianças. Vamos ser realistas e deixar a hipocrisia de lado. Vocês acham que depois desse episódio, a vítima está em condições de retomar as aulas como se nada tivesse acontecido? Não sou psicológica, mas pela atitude da agressora e comportamento dos colegas perante tal situação, ela é recorrente em situações do género, é do tipo de criança que intimida os demais e faz com que nos questionemos sobre o seio familiar em que habita. Que tipo de pais? E não me venham com essa conversa de que em casa o meu filho é uma coisa e na rua é outra. Também sou mãe, encarregada de educação, jamais admitiria um comportamento do género por parte do meu educando”.
Já uma mãe e dona de casa, partilhou ter vivido situação do género com o seu filho, que após ser agredido por outro menino mais crescido, fez com que este devolvesse na mesma porção a bofetada que recebeu no rosto.
“Eu tive uma situação com o meu filho na escola, que o menino mais crescido deu-lhe na cara também. Como eram 18h já, não pude ir a escola, nessa noite não dormi, passei a noite mesmo só. Quando fui a escola no horário de aulas, como o menino era corpulento, fiquei em pé enquanto meu filho devolvia, mas antes lhe disse ‘filho, se não bater com força eu te surro aqui’. E então ele devolveu com tanta força que me trouxe paz. Respeita-se se algum trauma, ou até distúrbios seja lá o que for, mas não é no meu filho que esses demónios devem se manifestar. E ainda a professora e coordenadora disse: imagina que a mãe do menino venha ter consigo, gera uma guerra de pais, a mamã não devia ter agido assim, cometeu erro em cima de outro erro, ah… mas nunca tinha cometido um erro que me desse tanto prazer. Filho dói… nossos filhos são a nossa alma, e quem fere a alma mata junto o espírito, desestabiliza, traz revolta, e por mais pequena que seja, a gente incha, fica grande, quando se trata de filhos”, disse a internauta.
Quem também não ficou indiferente ao acto, é a cantora Telma Lee, que na posição de uma mãe decidiu partilhar na sua página da rede social Instagram o vídeo e comentou sobre o acto.
“Posto no meu perfil, porque sou mãe, aí de que um dia ousar em levantar a mão aos meus filhos. Os pais da menina que sofreu a agressão, por favor nada de esperar a escola, levem a vossa filha até a essa rapariga, e façam-na devolver as chapadas, por favor. Depois resolvam com os pais da mesma”, disse a cantora Telma Lee.
“Muito triste, está menina não tem educação, o colégio deveria punir aluna que bateu e chamar os pais para saberem que tipo de comportamentos os nossos filhos têm fora de casa”, comentou uma internauta que teve o apoio de outros. “Essa miúda não tem um pingo de educação. Isso é reflexo do que ela tem em casa. Merece ser expulsa do colégio. Precisamos falar mais sobre bullying”, acrescentou outra.

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